segunda-feira, 15 de junho de 2009

Idade Adulta

Para chegarmos a Idade Adulta, passamos por várias fases, nascemos já portadores de herança genética de como será o nosso desenvolvimento, do afecto da família, passamos a jovens e continuamos com o nosso desenvolvimento e cada vez mais vamos adquirindo informações e padrões de desenvolvimento pessoal tanto cognitivo como inter familiar, quando passamos para uma fase mais problemática, que é a adolescência, onde tudo é confuso e controverso, onde questionamos os valores que nos transmitem e colocamos em causa até a nossa própria existência e vamos caminhando para uma fase onde pretendemos que sejamos maturo, que nos conhecemos minimamente e principalmente que saibamos o que pretendemos tanto a nível pessoal como a nível profissional esta é a fase Adulta, nesta fase criamos laços de amizade, criamos ligações mais intimas procuramos e preparamos-nos para criar a própria família e seguirmos a vida de adultos.
Cada vez mais, procuramos o equilíbrio tanto a nível social, económico como familiar e cada vez mais, se verifica a saída dos jovens de casa de seus pais para formarem a sua própria família, os jovens tendem a encarar a idade adulta cada vez mais tardiamente, no meu caso comecei a trabalhar mal acabei o ensino secundário, criei a minha família relativamente cedo, fui mãe pela primeira vez aos 23 anos de idade e geri a minha vida em função da maternidade, a vida familiar e a vida profissional, voltei a ser mãe aos 35 anos de idade . A nível profissional, cada vez a exigência é maior, é pedida mais responsabilidade e maior conhecimento no uso de ferramentas que a todo o minuto estão a inovar, a formação é contínuo e muitas vezes somos auto-didactas, mas o desenvolvimento e a aprendizagem devem ser considerados como uma mais valia pessoal, pois se nos sentimos realizados e satisfeitos não teremos vontade de continuar o desenvolvimento, a nossa capacidade de resolução de problemas e dificuldades que nos surge impera sobre nós e para o nosso desenvolvimento pessoal e o nosso ego, procuramos cada vez mais saber e conhecer o que está ao nosso alcance, é importante nunca nos darmos como sábios, mas sabermos que não sabemos tudo é já um bom princípio.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

"Do trabalho e da experiência descobriu o Homem a ciência"

Diz-nos a sabedoria popular e segundo a crença, não se engana, se bem que por vezes não é bem assim…
O Homem desde sempre procura o seu bem-estar físico e mental, e para isso, teve que trabalhar, e foi através do trabalho e das várias maneiras de o executar que proferiu o que mais lhe agradava e menos esforço físico o fazia despender, e é ao realizar estas pequenas experiencias que ele aperfeiçoa o método do seu trabalho. Assim sendo, temos método de trabalho, experiencia e resultado final a que se dá o nome de Ciência.
Ao procurar o sem bem-estar o Homem, procura também estar um passo á frente da ciência.

Neste contexto, o Homem utiliza o senso comum, que ao longo da sua existência irá de certa forma ser o seu melhor aliado, ou não, pois muitas tomamos o exemplo de um vizinho que, por algum motivo não gostava de outro, era natural que o bom senso aqui não iria imperar, pois se não havia uma boa relação. No entanto não deixa de ser verdade que são estas crenças e a utilização das mesmas que nos regulam nas interacções sociais.
O senso comum é um saber que está presente em todas as sociedades e em todos os indivíduos (todos são dotados de senso comum) …
O senso comum, enquanto princípio de sociabilidade, constitui o acordo mínimo exigível para que qualquer sociedade funcione como tal; ele assegura a coesão indispensável para que se possa falar de comunidade e de vida colectiva.
Ele é princípio de equilibração, essencial a toda a sociedade, entre a dimensão do indivíduo e a dimensão do colectivo ou dito de outra forma, da sujeição do indivíduo às normas da vida colectiva.
O senso comum é também o senso tradicional. Costumamos dizer: "sempre foi assim" para justificar um procedimento que nos critica.
O senso comum transporta e naturaliza um conjunto de convenções implícitas ou intrínsecas ao agir humano colectivamente dimensionado. Neste sentido, ele é conducente ou solidário de uma aceitação que assinala uma passividade inerente e indispensável face às exigências práticas e pragmáticas da vida. Como se adquire o senso comum? Ele é fruto da aprendizagem e educação que espontânea e/ou institucionalmente recebemos enquanto membros de uma comunidade."
Com este pequeno texto, é nos dado uma elabora explicação do senso comum e o desenvolver da sociedade, bem como a forma que ele nos molda o pensamento. O senso comum tem por base a Razão e a Moral e deste modo, utilizando dois conceitos tão empíricos não dando muito acesso a aberturas na sociedade, ou vejamos o exemplo de relações homossexuais vistas aos olhos da sociedade e de uma sociedade com características tão conservadoras, como a nosso, detonando-se já alguma alteração nas gerações mais novas, pois a sociedade é feita por Homens e estes tem o poder de alterar convicções.
Bibliografia:
Textos de apoio à Unidade Curricular (Pag. 17 e 18)
http://www.espanto.info/av/sc.htm

terça-feira, 31 de março de 2009

Psicologia do desenvolvimento/ Educação

Com toda a certeza, já todos nos perguntamos porque as crianças de hoje são mais inteligentes, ou porque aprende muito mais rápido, ou ainda, ”parecem que nascem ensinadas”, quantos de nós não usou esta frase ao percebermos o quão rápidos são os nossos filhos ao mexer num aparelho informático, por exemplo, o computador, o telemóvel todo ” xpto”, ( se me é permitido o uso do termo), ou até mesmo um comando, claro falo de crianças com 2-3-4 anos, uma faixa etária que mais notamos o seu desenvolvimento diário. Estes exemplos não passam de concepção inata, a utilização da inteligência como dom natural, que pretende opor a uma concepção construtiva e interaccionista, ou seja, as crianças desenvolvem e constroem a sua inteligência através de um processo que estabelece com os seus educadores.


Lev Vigotsky (1896-1934) cientista que desenvolveu a Teoria Socio-cultural do desenvolvimento cognitivo em que diz que as mudanças históricas na sociedade e na vida material produzem mudanças na natureza humana.
Vigotsky aborda o desenvolvimento cognitivo por um processo de orientação, ao analisar a participação do sujeito nas actividades sociais propõem que o desenvolvimento não preceda à socialização, antes pelo contrário, as estruturas sociais e as relações sociais levam ao desenvolvimento das funções mentais.

Ainda, segundo Vygotsky, a aprendizagem na criança podia ocorrer através
de Jogos, brincadeiras, da instrução formal, poderia até ocorrer entre um colega e outro mais experiente.
Vive-se actualmente uma distorção muito nítida nas relações entre meios e fins ou objectivos do ensino e da aprendizagem, sendo a avaliação do rendimento dos alunos considerada, pela importância que lhe é atribuída, como um verdadeiro, ou até exclusivo da prática pedagógica em vez de ser percepcionada e vivida como um meio auxiliar ou um instrumento mediador de regulação, de aperfeiçoamento e de adequação das actividades de ensino e de aprendizagem relativamente aos objectos de desenvolvimento global dos alunos (Abreu, 1991).
O processo de mediação consiste na ligação duas estruturas, uma social e outra pessoalmente construída, através de instrumentos ou sinais. À medida que os sinais culturais vão sendo assimilados pelo sujeito, este vai adquirindo a capacidade de uma ordem de pensamentos mais elevada. Assim sendo, não só os professores tem de estar de forma enquadrada com as ferramentas que podem utilizar, como saber explicar o seu funcionamento, caso contrário arriscar-se-ão a que sejam os alunos a corrigi-los.
Com cem anos de distância, podemos assim confirmar o que Vygotsky havia dito, ou seja, os nossos filhos tem ferramentas de trabalho e de aprendizagem que nós não tínhamos, assim como muitas outras crianças de sítios mais distantes e longínquos ainda não tem. É muito mais fácil para os nossos filhos entenderem o que é um computador, por exemplo, que uma criança de uma aldeia onde só agora chegou a televisão. Logo aí a interacção com o meio que a rodeia vem provar que o seu desenvolvimento cognitivo passa também por aqui.

Ora, este pensamento vem de certo modo contraria Piaget, para este a criança constrói a compreensão do mundo e o conhecimento sozinho, Vygotsky vê o desenvolvimento cognitivo dependendo mais da interacção com as pessoas e os instrumentos que rodeiam a criança, podendo ser a caneta, o papel, o computador, ou símbolos, sistemas matemáticos, signos, em suma tudo o que faz parte do mundo da criança.

Por outro lado se para a psicologia do desenvolvimento é primordial compreender o Homem em todos os seus aspectos desde o nascimento até à idade adulta, e se nós, seres humanos somos o resultado de o desenvolvimento de uma célula, logo quando um feto está já no sétimo mês de gestação o seu desenvolvimento a nível físico está completo, será que o desenvolvimento cognitivo não começa logo na primeira divisão desta célula??? Pois são perguntas assim que nos deixam sem saber responder, por enquanto. Que também é uma realidade que as gerações são cada vez mais desenvolvidas, isso é.
Bibliografia:
Textos de apoio à unidade curricular.

segunda-feira, 30 de março de 2009

O Desenvolvimento Humano



Após meditar um pouco sobre o tema, diga-nos o que entende sobre :


  1. Desenvolvimento Humano?
  2. Quem sou?
  3. Acha que no desenvolvimento humano podemos ser influenciaveis? Se sim, de que forma
  4. De que modo Darwin contribui para o desenvolvimento humano?
  5. Num espaço de cinquenta anos, em que medida o Homem mostrou ter desenvolvido?